Viagem: João Pessoa (Parte 1)

Quarta – 20 de Abril de 2011

Querido Diário,

Fui pra João Pessoa com meu sobrinho a convite do meu irmão (pai dele) que mora lá. Como o voo era de madrugada, decidi não dormir e fui pra casa de uma amiga passar o tempo. Umas 4h da manhã fui pro aeroporto com meu pai, onde encontrei meu sobrinho que tava mais dormindo que acordado (ele disse que se não fosse pela mãe dele, ele teria perdido o voo). Fizemos o check-in, dessa vez viajei de TAM. Meu assento era o 9C e o dele era o último dos últimos, 26D acho. Eu gostei do local do meu, foi no corredor, mas foi bom e era perto de uma das telinhas que ficava passando coisa. Nem ficou muito embaixo da tela, nem muito afastado.

Não sei se foi pela Páscoa, mas a Tam distribuiu uns bombons de chocolate pros passageiros. Não teve lanche, era um voo pra Brasília com escala em Natal, que foi onde a gente desceu. A passagem (só de ida) custou uns R$ 151,00 (incluindo as taxas). Eu tava com muito, muito sono e dei umas cochiladas durante o voo, mas assim que eu decidi deitar logo a cadeira pra dormir o piloto avisou que já tava se preparando pro pouso..

Fomos na Casa do Pão de Queijo do aeroporto pra tomar café. Eu tava com fome então pedi logo um cappuccino grande (R$ 5,50) e um pão de queijo (R$ 3,00) e o meu sobrinho pediu só um expresso pequeno (R$ 3,00). Definitivamente não gosto do cappuccino de lá, já tinha provado no aeroporto de Fortaleza e não tinha gostado. É meio aguado, sei lá. Meu irmão nos pegou lá e fomos de carro pra João Pessoa.

Ele ia passar em Pipa, mas começou a chover e desistimos. Ainda em Natal paramos em uma padaria pra eles dois tomarem café da manhã e continuamos. A gente passou pela Ponte Newton Navarro e pela Praia dos Artistas. Eu dei umas cochiladas legais no carro. Durante a viagem fez calor, daí depois choveu e fez frio e depois fez calor de novo.

Assim que chegamos em JP fomos na rodoviária pra comprar as passagens de volta pra Fortaleza (R$ 95,00) e fomos pro apartamento. Almoçamos num restaurante chamado Coelho’s. Tem um self service muito bom lá, tem de tudo: arroz, vários tipos de feijão, vário tipos de carnes e peixes, queijos, sushi, frutas, verduras, coisas empanadas.. de tudo mesmo! Eu disse.

Depois passamos no Museu de Ciência. Acho que era tipo um centro cultural. Tinha lanchonete, um anfiteatro e o museu. Uma parte falava dos índios, outra parte falava de coisas de robótica. Além disso tinha uns coisas tipo uns brinquedos, como um xadrez com peças gigantes! Achei fantástico. Outra coisa bem legal é a vista panorâmica que se tem do último andar. Muito bonito, pena que eu não tinha levado a minha câmera (que é panorâmica). Mesmo assim consegui tirar algumas fotos.

Daí voltamos pro apartamento, onde todo mundo foi pro seu canto e dormiu. Depois que todo mundo acordou fomos num local chamado Manaçaí pra eu provar do açaí. Eles disseram que o melhor açaí da cidade era de lá. Eu já tinha provado açaí normalzinho (sem nada de mais), mas lá eu provei o da tigela, com banana, castanha, amendoim, farinha láctea, granola e mel. Completo. Muito bom!

Depois de lá passamos numa padaria, onde tivemos a chance de observar o grau de esperteza de uma garotinha de uns 4 anos. A mãe dela tava no caixa pagando alguma coisa que tava comprando e ela chegou com as mãos cheias de bombons, pedindo pra mãe comprar. Ela insistiu muito, mas a mãe disse que não ia comprar e mandou ela devolver os bombons. Ela voltou pra devolver, mas ficou com um. Então ela abriu o bombom bem rápido e se apressou em colocar na boca sem que a mãe dela visse. O plano só não funcionou por questão de segundos, quando ela tava botando o bombom na boca, a mãe dela viu e tirou. A mãe brigou com ela e pagou o bombom, enquanto ela fazia um escândalo. Ela foi muito esperta (e desonesta né), mas não deu.

Depois fomos pro Mag Shopping, pra um local lá que o meu irmão disse que era tipo o bar do Boteco em Fortaleza. O nome era Real Botequim. Se você não tiver cuidado lá, fica bebo e pobre. Pra começar, meu sobrinho pediu um chopp e o cara trouxe dois. Quando ele conseguiu acabar de beber o segundo, o garçom já trouxe outro e foi colocando na mesa. Daí o Igor, meu sobrinho, disse que não queria e o cara quase não leva embora (“é só um, tem nada não, deixa aí” – Garçom falando). Depois dessa, ele ainda passou umas duas vezes oferecendo mais chopp. Mas acho que na segunda ele já tava era frescando mesmo.

Daí fomos encontrar com uns conhecidos do meu irmão. Fomos procurar um local pra ficar, as opções eram Forró, Rock ou Samba. O Samba ganhou. Entramos num local chamado Jonh People. Era tipo um bar com música ao vivo. Achamos uma mesa pra 4 pessoas no andar de cima e enchemos de cadeira, pois éramos bem mais que 4.

Saímos de lá pra procurar outro canto pra ir. O Igor ficou com vontade de ir ao banheiro e uma das meninas que estava com a gente mostrou que tinha um bar gay ali e lá poderia ter um banheiro. Acho que o nome de lá era Empório. Daí ele saiu puxando ela, dizendo que era pra ela fingir que era namorada dele. Mas aí ela saiu me puxando também e eu me dei o papel de amante. Considerando que ele é meu sobrinho, acho que não foi um papel muito legal pra eu dar a mim mesma. Enfim, não tinha banheiro lá. Daí saímos e ele foi no banheiro do bar do outro lado da rua.

As meninas e um rapaz-caminhoneiro-que-aplica-na-bolsa-de-valores e que estava usando uma camisa que ninguém decidiu se era verde ou amarela (também pode ser amarela esverdeada ou verde amarelada, segundo as más línguas) foram embora (ele tava no bar com a gente, acho que era amigo de uma delas), daí o resto de nós fomos pro local do Forró, o nome é KS acho. Como faltavam 15 minutos pra encerrar, o cara deixou a gente entrar sem pagar. Depois fomos comer no Portuga Lanches e só chegamos em casa lá perto de 4h da manhã. Combinamos que quem acordasse primeiro no outro dia, ligava pro outro pra gente poder ir pra praia.



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